2º dia - 24 de julho [parte II]
Estou em Breves (Ilha do Marajó), cidade de nome engraçado e de povo acolhedor. Péssimos em atendimentro público, mas são bons amigos acolhedores.
O clima aqui é quente demais, já acordo transpirando horrores, parece que acabei de correr uma maratona (nessas horas ser gordinha é um agravante). Banho frio é coisa normal por aqui, aliás, normal mesmo, porque não existe chuveiro quente em nenhuma residência, e nem no hotel. Breves é bem simples, uma mistura de interior com cara de litoral. Tudo gira em torno do porto, o point mais agitado da cidade. É lá que acontecem os eventos e shows.
Aqui descobri que chopp não tem o mesmo significado que em São Paulo. Pois é, chopp aqui é o nosso "geladinho" daí, aquele que se coloca num saquinho e congela, que com certeza todo mundo já provou ou fez em casa um dia... esse mesmo. Já sabem que paguei mico né!
Aqui as árvores que ficam pelas praças e ruas são bem podadas, me deliciei sob as sombras das mangueiras. As quais batizei de "árvores coxinha"...rs [fat imagination]
Aproveitei a passagem pela cidade e visitei meu querido amigo Beto Bernardi, que é missionário na região do Marajó. Foi bom matar a saudade e aprender um pouco mais da vida com esse moço que é tão importante na minha vida. Sei que sairei daqui levando mais do que eu trouxe.
Hoje, além de todos os compromissos do projeto, visitei algumas comunidades ribeirinhas, vi imagens que acreditei só existirem em filmes ou nos episódios de Globo Repórter.
Conheci um Brasil bem diferente do que eu vivo, repleto de pessoas sofredoras por falta de opções, mas guerreiras de alma, que carregam em si a certeza de um dia as coisas mudarão. Gente que batalha sob o sol quente e ardido da Amazônia, mas que não esquece que sorrir é o seu bem maior.
Amanhã sigo para Gurupá, serão 12 horas de barco. Deus, me dê coragem!
Um comentário:
Nossa...chop é geladinho lá?!
Eta BRASIL de 1000 faces!!!
bjk
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